NUM DIA INSÍPIDO
Cadê a poesia? Eis que já adormece nas entranhas frias da desilusão. Cadê a poesia que vinha entre nós; Que brilhava em nossos olhos; Que voava no vapor dos sussurros. Cadê a poesia? E grito: Poesiaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!... Já não me escuta! Mas ainda ouço suas queixas; Ainda a vejo sentada nos escombros dos meus sonhos À espera de mim. Serra 30 de julho de 2020
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 30/07/2020
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