LEMBRANÇAS DE PASSAR O ANEL
Talvez fizesse eu mesmo poema Passando nos anéis de mãos em mãos... Naquelas noites doces e serenas Eu machucava ali meu coração... Soltavas o anel, fingida e calma, Olhavas nos meus olhos sem pudor... E com o anel na mão, nas minhas palmas, Enchias minha alma de amor... Em nossa puberdade há tanta vida; Há tanto vício em nossa juventude... Um dia nós seremos velhos, idos; Um dia lembraremos disso tudo. Talvez ali encontremos recaída... E de saudades nós ficamos mudos.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 10/01/2017
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