VISÕES DE UM POETA
Batem as vagas... Incessantes vagas... O mar ainda calmo aprecia Ao escopo pensativo de suas mágoas: Escreve, o mar, na praia uma poesia... Batem as vagas... O amante as via. Sentindo ao peito sua dor que afaga Os olhos contemplantes sobre as águas. E lendo ao mar as dores que sentia Ouvindo vagas, e elas tão somente Falado ao poeta suas dores Desabam aos corais quais brancas flores,; Brancas rosas talvez, talvez, amores Que o peito do poeta alimenta A dor que o próprio peito já não aguenta.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 03/11/2014
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