SONETO PARA:
Passas na rua, em todos os quitais Há flores perscrutando pelos muros, Apenas elas querem ser iguais Ao teu olhar divino meigo e puro. Passas na rua, E cismam-se os perfumes Ao encantado doce do teu cheiro, E aos olhares foges prisioneira Das cenas de amor e de ciúmes. E quem te vê atende ao teu encanto... E cai no umbral ternura feito em prantos... E todos os olhares vão contigo... E passas. Ficam apenas nostalgias De uma razão desfeita em quem te via... E eu também provei este castigo.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 12/07/2012
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