A ÚLTIMA VALSA
Era noite e ela ao doce afago Envolvida no amor e, ao chão Os seus passos seguiam a canção Como um cisme pisando ao lago. Era noite e à valsa corria No ternário meneio dançando, E os cabelos aos ombros voando, E as vestes voando a seguiam... E em um canto eu morria de inveja Aplaudindo a leveza e o talento Da menina que ao baile peleja... E eu pensando naquele momento Vendo aos braços de outro a princesa... O que havia em meu pensamento?
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 02/03/2012
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