A LUA QUANDO O POETA SE ENAMORA
A lua quando o poeta se enamora Veste-se de albor no abrir da aurora, Desfila lá no céu, De névoa, nos jardins, joga o seu véu; E beija, do poeta, a triste fronte; E este embevecido ao pé de um monte Parece não viver: Perde a fala. Transforma-se em outro ser. Um mundo implode na alma, a flor e a brisa São fadas da paixão, E a dor dentro do peito suaviza. Transforma-se em amor e em saudade, Depois faz-se em poesia. E em sonho, o viver da realidade. Geraldo Altoé
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 06/12/2006
Alterado em 28/08/2007 |