AS FACES DO AMOR
Judia-me o amor, quando me invade, Fere-me com a espada da maldade Que investe sobre nós sem compaixão, É assim que sinto o amor no coração. Mas é um vício também, uma cachaça Que arde, arde, e a gente sempre bebe, O amor é assim, parece que nos mata, É o apertar o nó de uma gravata, E judia tanto os nobres como a plebe. Mas é também o luar, o paraíso, E as flores que se abrem nas manhãs. Os sussurros e os beijos nos divãs, E os olhares unidos num sorriso
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 11/11/2006
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