VICE E VERSA
Entendam que é para ser lido de frente para trás e de trás para frente. Não tenhas por desventura o meu engano... Eu fui cruel com o amor que em ti habita; Com esse meu amor, malvado e insano, Quantas vezes te toquei na tua ferida! Quantas vezes te busquei nas horas puras! O que acabou também me machucando... Minha alma não entendeu tuas amarguras, Não viu o teu amor amável e brando... Também, esse carrasco do meu peito, Não quis se preocupar com tua dor. Esse peito meu, cheio de amor, Não entende o teu sofrer. Sofrendo tanto, Por outro coração que ele espreita, Chora como o teu, um amargo pranto, O meu coração... O meu coração... Chora como o teu, um amargo pranto, Por outro coração que ele espreita, Não entende o teu sofrer. Sofrendo tanto, Esse peito meu, cheio de amor, Não quis se preocupar com tua dor. Também, esse carrasco do meu peito, Não viu o teu amor amável e brando... Minha alma não entendeu tuas amarguras, O que acabou também me machucando... Quantas vezes te busquei nas horas puras! Quantas vezes te toquei na tua ferida! Com esse meu amor, malvado e insano, Eu fui cruel com o amor que em ti habita; Não tenhas por desventura o meu engano... Geraldo Altoé
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 09/11/2006
Alterado em 29/08/2007 |