Eu sou Dadá
Dadá é meu nome, não tenho paradigma, Não gosto dessa parca burguesia, Cá na favela deito no baixeiro, Não tenho nenhum problema com mau cheiro. Não engulo é essa tal me matemática, Quem foi que inventou a vil gramática? O vinho do porto aqui é uma cachaça Bebida em botecos de esquina... Deito em meu barraco ventilado, Meu ar refrigerado é algumas fendas, Minha guarda é não ter nenhum tostão... Minha riqueza é nãoter nenhuma renda. Sou o bom. Sou Dadá, Dadá do pobre, Dadá do índio, Dada dessa Nação. dadá
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 14/06/2010
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