Altoé, Geraldo

POESIAS

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Eu sou Dadá


Dadá é meu nome, não tenho paradigma,
Não gosto dessa parca burguesia,
Cá na favela deito no baixeiro,
Não tenho nenhum problema com mau cheiro.

Não engulo é essa tal me matemática,
Quem foi que inventou a vil gramática?
O vinho do porto aqui é uma cachaça
Bebida em botecos de esquina...
Deito em meu barraco ventilado,
Meu ar refrigerado é algumas fendas,
Minha guarda é não ter nenhum tostão...
Minha riqueza é nãoter nenhuma renda.
Sou o bom.
Sou Dadá,
Dadá do pobre,
Dadá do índio,
Dada dessa Nação.
dadá
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 14/06/2010


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