QUANDO O DINHEIRO FALA
Eu tenho em mim a daga que me fura
Do amor que eu achei em meio a flores, É de uma sombra, a dádiva loucura, São espinhos apenas dos amores... Quando em meu leito desvanece o encanto Que a lua traz ao ninho dos amantes, Eu lá no ninho, me derreto em prantos... Que dor me foge desse meu semblante! Às vezes luto nesta vida insana, Molho de pranto o colo solitário... Não tenho pela vida mais encanto, Não sei qual dor mais dói no meu calvário... Bebi veneno nesse lábio insano, Perdi a vida por um vil salário.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 08/09/2009
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