EU E MEU AMOR
Se eu te disser adeus, quando eu for embora
Verás o meu rastro de prantos na estrada... E eu sei que andando pela estrada afora, Noutras plagas, sofrendo tu me encontravas. Eu nasci pra ser teu; tu nasceste pra mim, E quebrar este elo é romper dois grilhões, É fatiar dentro em nós os nossos corações, É matar-nos os dois, o que seria o fim. Sou apenas metade do que pensas que sou, E a outra metade eu carrego em ti. É por isso que estás nos lugares que estou... É por isso que vou nos lugares que vais. Sou a sombra, és luz, se sou luz, és a sombra... Somos um ser em dois entes, duas metades iguais.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 20/05/2009
Alterado em 21/05/2009 |