EM BUSCA DA PAZ
O home, um ser sangrento, É do próprio sangue humano o alimento Que nutre sua ambição. É com a espada que ele escreve a história, E de cadáver, o pódio da vitória Onde o herói pisou... Não há uma nação que fora erguida Que não trocara o poder por vidas... Quanta mão rolou... Do gênio da maldade, a oficina, Quanto império construiu sobre a chacina, Onde a pobre mãe chorou... Em Majdanek ou Guantánamo Há sempre desculpando, o mesmo engano, A mesma ambição... Em nada se compara a fúria humana, E a paz, refém das forças mais tiranas, E que todos querem em mãos... É em nome dessa paz que existe a guerra, É pela paz que o homem quer mais terra, A morte é pela paz... A paz, no entanto,é apenas utopia, Que de espadas lhes cercam a moradia, Em nome da razão...
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 08/12/2008
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