A ORQUESTRA
Solo ao piano, a orquestra quieta escuta, E os timbres feridos fogem, soam Como borboletas que revoam Aos temerários giros da batuta. E no fim do prelúdio a orquestra acende Acorda os silentes instrumentos Com uma rajada, duas, três...No intento O éter chega às almas como um incenso. E afrouxam-se os bordões, os violinos Escoltam as breves notas percutidas... E então tudo se acalma, e os carolinos Sons das flautas a soar, doridos, Como um acalanto à orquestra anuncia O fim daquela doce melodia. Geraldo Altoé Serra,21/05/2018
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 21/05/2018
Alterado em 22/05/2018 |