MEU CIÚME DE INÊS
Não vás, Inês, assim sair à rua. Coberta já atiças namorados, Com este decote apenas, faz-te nua Aos olhos de quem nunca viu aos prados Uma flor tão linda e cobiçada. Não faças isso não, já de vestido Eu não suporto ver tanto atrevido Fitar-te com olhar de apaixonado. Esse decote mostra entre as montanhas Um vale de ilusões pra eu descansar, Lá em cima há duas pepitas, não estranhas: Há tantos homens doidos pra roubar. Não quero ouvir ninguém dizer façanhas Que foram lá também te desfrutar. Geraldo Altoé Serra, 20/05/2018
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 20/05/2018
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