A DOCE PROVOCAÇÃO DE INÊS
Ah! Inês, Não mates-me de amor e de desejo Despindo-te as vestes com esse olhar, Oferecendo a mim esses brinquedos Que até em sonho almejo acariciar... - Deitemos! “Tu murmuras entre beijos” E olha este luar cá nos lenções, Vem! “E eu vou ardendo de desejos Beijar-te o corpo ouvindo a tua voz Aos sons do amor que a boca faz tocar... Que importa o luar ali agora Se o amor se entretém ao te tocar? O mundo não interessa, o lá de fora, Se todos os desejos vêm morar Na alcova que estamos nesta hora. Geraldo Altoé Serra, Esp. Santo, 18/05/2018
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 18/05/2018
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