DORME A POESIA AO LABIRINTO
Gritando, a poesia andava pelas ruas: - “Quem sou eu, quem sou eu?” Ninguém lhe atendeu. Trazia o amor com ela junto com as suas Ilusões, e gritava: - “A poesia não morreu”! Alguém passava inerte, O povo surdo, Quem mais ouvia também eram os mudos. A poesia foi andando, e vendo o mundo Sem o adubo da paz e do amor, A poesia foi ficando lá no fundo: O poema não é mais um sonhador. Serra 22/12/2017 Geraldo Altoé
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 22/12/2017
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