A VIDA SEM AMOR
Tenho medo de ser um sonhador, Pensar que estou vivendo e estar sonhando É se negar a vida, o encanto, quando Ainda tenho em mim alguma flor... Escrevo como quem faz um diário, Não tenho a pretensão de um trovador, É nele que imprimo meu calvário, As minhas fantasias, o meu amor. Não tenho em mãos o gosto, nem o tato, E aos olhos um olhar por quem suspiro, Pensando em amor é que eu me bato, Na vida solitária eu que me viro. Não sei se estou vivendo, ou se de fato Eu vivo o sonho falso de um delírio. Serra, 17/11/2017 Geraldo Altoé
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 17/11/2017
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