INÊS, Inês...
Eu canto, Inês, as flores, a beleza
De um vergel, de um rio, de uma cascata, Eu canto a lua, Inês, por sobre a mata E canto o triste canto da tristeza: É que eu não sei dizer do teu olhar: Não encontro o vernáculo preciso, Eu não defino o doce no sorriso Que possa o teu sorriso decifrar. E vendo-te, e vendo um paraíso Onde a beleza veio descansar, Também, Inês, ali todo o juízo Somente Inês procura exaltar. E és, Inês, a musa mais precisa Que um poeta pode encontrar.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 15/07/2017
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