TEU COLO INÊS
Eu tantas vezes disse, ó minha Inês, Que aos braços teus há um ninho doce e puro; Deitado no teu colo o amor refez-se Nos favos doces dos teus seios duros. Que gosto havia ali? Talvez de amor... Um gosto de perfume e de ternura. Mordendo os lábios teus, mordia a flor Em que tu degustavas minhas juras... Inês estou por causa do teu riso, Por causa do teu beijo, do olhar, Perdido no inferno e o paraíso... Não sei viver sem ti, e nem pensar... A vida para mim não tem sentido... Inês, Inês, não podes me matar.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 24/12/2016
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