QUANDO SE AMA
Que coisa é esta que me excita tanto E dói em mim um toque no teu rosto? Amar é desvendar no próprio pranto Um doce disfarçado de teu gosto... Amar é ver ao sol um lírio aceso Beijando o amanhecer com o pranto à face... E é do amor apenas o endereço Do lúdico, a ilusão, e do disfarce. E o amor não tem nenhuma similia, O amor não tem relíquias, não tem preço, O amor não tem piedade só a poesia... Do amor não existe o fim nem o endereço. É na tristeza minha ou na alegria: Que o amor é o meu fim, meu recomeço.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 13/08/2016
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