A POESIA EM MOMENTIO DE INFORTÚNEO
A POESIA EM MOMENTOS DE INFORTÚNEOS
Eis que abre a porta, e a dor que eu sinto É apenas madrugadas que eu perdi... Não são mais dores coisas que eu vivi Na busca por sair de um labirinto... Em mim dormias, mágica poesia, Foste o perfume de uma flor no abismo, Viveste no orvalho o ostracismo, E aos infortúnios todos te despias. Foste contudo pura, foste a arte Fiel a um peito triste e desgraçado, E foste a parte pior, e a melhor parte... Tu foste a professora que ensinaste Que a vida é caminhar em rumo ao nada Contudo foste amante, foste casta...
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 26/08/2015
|