AO TE VER PASSAR
Ao ver-te nas manhãs, lá da janela Ao perpassares ruas silenciosas; Tu eras nos jardins iguais aquelas Tristes flores. Tu eras uma rosa... Eu nada te pedi, nos teus enfeites Eu vislumbrei apenas tuas cores... Sentindo eu na alma minhas dores As transformei no peito em um deleite. Não vias-me, no intuito lentamente Seguias teu caminho, eu te fitava, E não sentindo nada ias em frente... Só eu ao ver-te assim todos os dias Em mim sentia coisas diferentes; Não sei se era tristeza ou alegria.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 15/08/2014
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