POEMA PARA NÃO SER ENTENDIDO
O lírio encantador dos olhos teus No raiar da primavera... A rubra sombra da tarde no coqueiro... A relva... O bosque... O mar... Fino véu sobre a espádua nua... A lua no céu... Uma voz dentro da noite murmurada... Tu e eu ali sobre os lençóis... Pedias-me um beijo... A noite cega os campos... Pálido aconchego... Lívido sentir O pejo. Obs: pretendo arrumar adéptos para criar um estílo onde não conta o sentido do poema, mas suas emoções apenas, como ocorre quando ouvimos uma bela música internacional em que não sabemos o que dizem, mas sentimos a beleza da música. No poema sentiremos a beleza das figuras de linguagem sem sabermos do que se fala. Uma das técnicas é juntar retalhos de sentido completo ou sujestivo. vamos nessa... Quem vai? Geraldo Altoé
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 15/04/2007
|