CRISTAL
Revia Inês e a doce primavera Lançava os buquês pelos jardins. Fitava a lua e céu à sua espera. Nos arredores, doutos querubins... E de luar a noite foi inflando, E em meu olhar eu tudo permitia, E via Inês, e era Inês um anjo Em meio aos outros anjos que eu via... Mas era apenas sombra, ou sonho, ou nada; Talvez uma ilusão tanto vivida... Os olhos de Inês que me fitavam... Saudade era talvez, ou realidade Num sonho surreal em que eu a via. Ou era então apenas a saudade.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 22/02/2013
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