MORRE INÊS
Morre Inês! E o dobre na capela Batia, Inês, batia sem parar... E no pulsar do bronze a lamentar Mais meu amor chorava pelo dela... Pensando em viver aqui sozinho E a recordar momentos de ternura... Mais denso era o amor no meu caminho Num reviver de dor e de tortura... Como é viver sem ti? Sem teu olhar? Que mundo há na frente do teu fim? Não há mundo, apenas há um luar No cânone sagrado em que me ponho... E em sobressalto acordo, volto em mim, Percebo que apenas fora um sonho.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 05/02/2013
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