NÃO MATES MEU AMOR
Na guerra com o amor tu me abates, Judias-me com flores, não é Camila? Com os dardos que tu lanças com as pupilas Atacas meu amor, mas não o mates! Não vês que em minha vida há só um sentido: Cuidar deste infeliz foi meu viver... Ferir alguém assim já tão ferido Não deve te causar nenhum prazer! Então Camila vem, tira-lhe a espada, Acolhe este ser com teu fervor, Pra ti este favor é quase nada, Mas para este ser que chamo amor É a última esperança na jornada Da estrada em que me vou com minha dor.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 27/11/2012
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