Altoé, Geraldo

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UMA INESGOTÁVEL FONTE HÍDRICA PARA O FUTURO





Há muitos anos venho tentando descobrir uma força oposta à da gravidade, achando que essa força seria muito útil ao homem para quando acabarem as fontes de energia esgotáveis.
Na semana passada, em face às notícias sobre o aquecimento global, resolvi outra vez pensar em soluções e, acabei por encontrar a tão sonhada força centrífuga que, depois de encontrada, chega a ser até banal, ou seja, descobri que sendo a terra redonda, e em toda sua superfície a gravidade atua puxando para o centro, então, a força gravitacional do outro lado da terra, é centrífuga em relação ao lado que estou.
Uma vez tendo a força centrífuga descoberta, então pus-me a pensar numa forma de transferir esta força para o outro lado da terra, ao mesmo tempo que pensei em formas de utilização dessa nova energia, causada por ela. Eis que logo veio-me uma idéia, se construísse um anel gigante em volta da terra, ele ficaria suspenso pela anulação das duas forças, e poderia ser utilizado para transporte de materiais com uma energia mínima. Seria uma solução muito demorada e cara. Pensei então em dar a idéia para que cientistas descobrissem a forma de transferir esta energia para o outro lado da terra. Em meio a várias idéias, veio-me a que é mais prática. Pensei: se eu encher um cano de água daqui para o outro lado do mundo, e colocá-lo em uma piscina com mesma capacidade de quilos de água, uma num formato de manilha, outra como são as piscinas mesmo, descobri que para que as duas forças gravitacionais se equilibrassem, o reservatório em forma de manilha, terá que subir até adquirir o mesmo peso da água que restará na piscina comum, e, essa elevação na água da manilha seria causada pela força centrífuga relativa que há no outro lado do globo.
Pensei então nas marés, e vi possibilidade de retirar energia na variação das mesmas. Isso já daria certo, eu transferiria esse excesso de água em relação ao outro lado pelo cano causando uma força hídrica que poderia ser utilizada para geração de energia, na teoria dá para se utilizar essa energia. Depois pensei: dá para encanar o rio amazonas para o outro lado do mundo e, cinqüenta por cento da água desse rio, iria para o outro lado do mundo. Uma boa fonte de renda para o país e para o futuro, quem sabe. Depois cheguei no que acho de melhor produtivo: se colocarmos um cano imerso uns mil metros dentro do mar, e levarmos esse cano até o outro lado do mundo, e enchermos este cano de água,  teremos uma força centrífuga relacionada ao peso do oceano no ponto de captação para transferir para o outro lado da terra. O peso das águas do mar naquele ponto daria para elevar a água expulsada desse lado pela força centrípeta, para um lugar elevado, lá no outro lado do mundo, e ao ser liberada do cano que gera esse força, ela serviria para produzir energia hídrica indefinidamente, já que uma vez a água liberada voltaria a fazer parte do equilíbrio gravitacional da terra. Então criaremos um desequilíbrio e a partir deste desequilíbrio produziríamos a energia limpa de que tanto precisamos. Funcionaria assim: A água dentro do cano de um lado ao outro do mundo se anulam e a pressão do mar, naquele ponto de captação, seria transmitido para o outro lado. Essa força só pararia de atuar quando a quantidade da água que passar para o outro lado anular as duas forças opostas, seria muitos anos jorrando essa água para que o mar passasse sua metade para o outro lado.
Conclamo para que os cientistas façam as experiências necessárias, para comprovarem na prática se realmente funciona da forma que apresentei.
Geraldo Altoé

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Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 13/02/2007
Alterado em 28/08/2007


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