COTIDIANO URBANO
Uma mendiga, é o que parecias, Sem osso nem caroço pela rua... Porém levada ao peito a mágoa tua Em outro ser então transformarias... Já foste de um palácio a princesa, E frequentaste noites de glamour... Aos sons da valsa antiga no abajur Dormiste ao mais puro aconchego... Apenas tens agora o teu passado, E o teu glamour é um prato de comida, Vives apenas... E apena ao lado Encontras este copo de bebida. E tudo então perdeste com o amado, E o palácio vês adormecido... (Romantismo urbano do século 21 x Romantismo bucólico do século 19)
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 17/07/2012
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