SONETO A UMA LINDA GARSONETE
Fingida de plebeia dentre as mesas Com seu olhar doado em cortesia... De ouro era a face, pra quem a via... Ao corpo, empatavam-se as princesas... Quão adorada ali pelos presentes Que em cada olhar, em cada sentimento Havia a emoção, o mesmo intento. E ela trabalhava, simplesmente... Passava nos estreitos corredores No vaivém contínuo do serviço. Nem via nos olhares os amores, E em cada face a mancha do feitiço. Algumas quase em pranto ao seu favor... Mas ela se prestava ao compromisso.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 17/07/2012
Alterado em 17/07/2012 |