Altoé, Geraldo

POESIAS

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O PRÍNCIPE, O RATO E A PLEBEIA.
Uma filha bastarda do amigo de um influente Reino europeu, por questões de uma epidemia que dizimou toda a família, recebeu por herança a casa ao lado do palácio da família Real. Filha de uma cozinheira do palácio e criada longe de todas as pompas, ao receber uma casa ao lado da Residência Real, ficou encantada: - Vou morar ao lado do palácio?... Indagou-se com as reminiscências da mãe que morrera vítima da miséria.
Não obstante seu estado social, era uma menina iluminada pela beleza: Olhos hortenciais, face de rosas desabotoadas, corpo de sílfide. Desafiava às ruas como as panteras nos palcos dos grandes desfiles... Era plebeia. Não sustentaria uma casa com tantos gastos por muito tempo, pensou o Príncipe.

Um homem que morava ao lado do palácio, e amigo da Família Real, um afortunado, engravidou uma empregada do palácio por frequentar aquele ambiente.
A filha do empresário cresceu sem ser reconhecida como filha do amigo do príncipe, e sem os menores suprimentos vitais dignos.
Quando toda a família do amigo do Príncipe foi extinta, havia uma carta que apresentava xenéfildes como filha de Sócrates, amigo do príncipe Platão.
O Príncipe, com a aquiescência da corte, mandou fazer DNA para defender o amigo. Mas deu positivo.
A menina, então, recebeu como herança a casa ao lado do Principado.
O pai da menina, que comprara a casa, aproveitou um tubo de um palácio tombado que pertencia ao Reinado de 800 a. C. da mesma dinastia. Percebendo a inatividade de um esgoto antigo, o aproveitou em suas instalações.
Essa ligação permitiu que os ratos chegassem ao palácio.
Os membros da Família real depositavam dinheiro e outros pertences em um cântaro ao lado da sala de jantar do palácio inativo.
Os ratos da casa de xenéfildes buscavam papel e outros matarias flácidos para fazerem seus ninhos e, como chegavam dinheiros nas bocas dos ratos a Xenéfildes, ela resolveu retirar as notas dos ninhos dos ratos obrigando-os a buscar mais apetrechos para agasalhar os filhotes.

Moral da história: A menina Pobre, dona de uma mansão ao lado de um palácio conseguia pagar suas dívidas com o dinheiro que os ratos traziam do castelo ligado ao esgoto de antigas construções...
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 13/03/2012
Alterado em 16/03/2012


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