MEU DESTINO
Em tudo que eu olhava eu o via, Até o vislumbrava no escuro, E galgando eu fui a cada dia As pedras do caminho do futuro. Pisei estradas quase sem saída, Nadei em muito pântano inseguro; Mas sempre que ouvia a despedida Eu via em meu passado erguido um muro. Fui a diante e lutei com a sorte, Muita fera encontrei no meu caminho; Muitas vezes troquei o sul por norte, Mas, acabei chegando até aqui. Eu sei que em minha frente encontro a morte, Só ela é quem me faz eu desistir.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 24/11/2011
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