Altoé, Geraldo

POESIAS

Textos

À ALMA QUE AMA


Não posso acalentar nestes meus versos
A alma ao colo vil da ilusão,
Descansa ali, talvez, nas mão perversas,
Um ser dado ao silêncio e solidão.

Pobre alma que sonha, ainda perdida,
E nas vis tardes ainda vê passando
As aves que retornam ao ninho em bandos,
E encontra neste ciclo nova vida.

Pobre alma, as aves têm futuro...
O escuro tem lugar nas alvoradas;
As alvoradas têm lugar no escuro...

Mas nada se compara aos teus lamentos,
Tu vives só pensando na amada,
Nem sabes que a dor é o teu alento.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 21/09/2011


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