FANTASIAS DE UM AMOR
Não posso me conter, se meus intentos São de Platão a luz e a fantasia, Se o avesso dá-lhe à imagem e o alento... Se a sombra faz louvor ou poesia... Quanta loucura há em sobra apenas, Quantos amores tive, quantas glórias, Quantos desafios, quantas vitórias Eu pude proclamar ainda pequeno... E hoje nada sou, mas sou poeta... E trago no meu âmago um lamento: De, quem, lamenta a dor na hora certa. Porém o amor é sombra sob a luz, O amor é a luz que ao muro nos permeia Na claridade falsa de uma cruz.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 05/08/2011
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