A UMA JOVEM MENINA
O sol iluminava a primavera, E ela a perpassar indo ao jardim; Eu a fitava, lá de minha janela, Com um amor que não cabia mais em mim . Voltava com um buquê deitado ao colo, E um olhar dentro em meus olhos, sempre igual, Não havia a maldade nos seus olhos, Nem no pudor não havia qualquer mal: Era pura, inocente, e não sabia O que eu corrido ao tempo imaginava, Mas ela, toda em flores, permitia. Porém uma coisa em mim me trancafiava, E acabei, por amor, com a fantasia, E o buquê, eu recusei, que ela me dava. Geraldo Altoé
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 03/12/2006
Alterado em 03/12/2006 |