A RAZÃO NO AMOR
Em nada me atenho quando a paixão Invade o meu silêncio me insultado. Nas asas de um pensar saio voando, E vou bater na porta da razão. Mas ouço-a dizer que sou atrevido, Que não há razão que possa discernir A alma de dois seres divididos, Que o bom talvez é mesmo eu desistir. Depois ela me chama para um canto, E diz: Tente outra vez, pode dar certo, Quem sabe num repente ela se encante!!? E assim, ouvindo as vozes da razão, Eu fico a me iludir pensando nela, Judiando ainda mais do coração. Geraldo Altoé
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 02/12/2006
Alterado em 29/08/2007 |