NUMA NOITE DE LUAR
Surge a lua. A tarde, fresca e calma. E a luz volvente no tapete, acesa, Da imensidão do mar – Dentro em minha alma, A solidão – E os sonhos de amor presos... E como um cisne a voar no espaço A lua alvissareira - Vai subindo, E do alpendre da casa a vejo, infinda, A meditar. A sós aqui me faço... Ao voo do luar na abóbada celeste, Minha alma - Vou com a lua no infinito... O sereno molha as flores. No cipreste A brisa – No silêncio, a dor... E outra vez procuro, ali no leste, O luar cortando os céus como um condor..
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 29/05/2011
Alterado em 30/05/2011 |