AO VOLTAR AO BERÇO DE MINHA INFÂNCIA
Velha cacimba, tu ainda persistes Neste terreno abandonado e só, Nem mais o esteio lá da casa existe, E das paredes, não distingo o pó, Tu és apenas esse marco antigo Onde vivemos nossa juventude. E tudo me retorna ao estar contigo, E o velho sonho ainda aqui se ilude... Ah! Se pudesses segredar-me agora As coisas que eu disse aos meus amigos, E outras que eu perdi ao ir-me embora! E hoje outra vez aqui contigo Eu lembro-me das noites de outrora e, Do meu primeiro amor aqui vivido.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 23/05/2011
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