Altoé, Geraldo

POESIAS

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QUANDO VÊM AS TARDES

Tarde, infinda tarde... Como és triste
Quando me lembras minha mocidade,
Fora em um banco de praça que tu viste
O único beijo que em Marlene eu dava...

E em tantas outras vezes repetistes
No mesmo palco tão formosa e bela.
Malgrado teu esforço que persiste,
Não foras tão bonita quanto aquela.

E hoje aqui distante, enluarada,
Encontras-me ao relento inda pensando
Naquela linda face que eu amava...

E ainda hoje aqui, me vês chorando
Seguindo o meu destino nesta estrada e
Daquele amor ainda me lembrando.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 18/05/2011


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