O FIM DE UM AMOR DOCE E INFINITO
Quando uma lágrima cair dos olhos meus Nessa tarde triste de outubro, e não puder Esquecer o olhar que eu via em ti, e eu, Fitando no olhar de outra mulher O teu olhar tão doce e infinito, Balbuciarei teu nome a sós no meu silêncio, Lembrar-me-ei- das juras de amor, do que foi dito. E voltarei no abandono, e nesse intenso Sofrimento, na minha dor. Penando ainda Hei de perdoar o teu engano, hei de ser puro, E ouvindo o teu não, e mesmo ouvindo Palavras que machucam o coração, eu juro Que são vozes de amor doces e lindas, Que declamam-me palavras de ternura. 30-10-2006-10-30 Geraldo Altoé
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 30/10/2006
Alterado em 31/10/2006 |