“Há uma pedra no meio do caminho”
Que direi nesse soneto de minha vida Se o universo em mim borbulha o amor? Se das dores eu tenho a maior dor... Se não tenho um fanal para a saída. Tudo o que eu digo, tudo o que eu revelo São fantasias, e não realidades. Eu falo de meus planos e dos anelos, Eu falo mentiras por minhas verdades. Não há poeta que não minta um pouco... Falo mentiras em tudo que eu professo. E eu vivo nesse mundo como um louco... Sou o mendigo de todas as promessas, E ninguém me entende nesse calabouço. Não veem no meu texto o que interessa.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 28/01/2011
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