NOSSAS PEGADAS
Pálida mulher, olha como anda Estropiada pela longa idade... Vai, por esta cidade, caminhando.... Não olha em derredor, Não há maldade Nem vícios em seus olhos... Segue branda Vendo apenas as flores do caminho... No seu trajeto já nem há espinhos, Nem alegrias como em outras bandas... Vai silenciosa e realizada, Feliz talvez, talvez amargurada Pensando no passado, vai seguindo, É nesta hora em que se avista a estrada Em que passamos, e nossas pegadas Relatam o que fomos no caminho. Geraldo Altoé
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 14/08/2010
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