Tu, minha princesa... Quantas flores
Trazem as manhãs de primavera...
Fitando a tua varanda eu te espero
Trêmulo de frio, inda em albores...

Ouço o cantar do galo, a passarada...
As aves a voar nas alvoradas...
Duas aves amantes, e eu só
Fitando da janela o arrebol...

De repente ali tu apareces,
Todas as flores que vi se esmaecem
Em tua face linda, e então eu saio

E vou cuidar do gado, entristecido,
E vencido pela dor  de uma amor proibido
Eu passo o dia todo no trabalho.

Patrick