Singrando pelos mares do destino
Singrando pelos mares do destino,
Pescando o amor em tudo, na ventura Feri-me nos corais do desatino, No espinho da paixão fui à desventura, Fui, pelo encanto, quis ter da beleza As doces fantasias, vi somente Os coloridos, a plástica e a nobreza... Essas cousas que excitam o amor na gente. Fui destemido, à hipinose atado Toquei o arpão num beijo, e displicente Senti o seu veneno em mim cravado. Morri de dor, mas volto ao meu batente, porque buscar o amor e um pescado É coisa que mais dá prazer à gente.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 23/03/2010
Alterado em 24/03/2010 |