Altoé, Geraldo

POESIAS

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MINHA TRISTEZA É O AMOR

Em sei que me desperta a ingrata empresa
Dos fartos sentimentos, eu preciso
Malgrado meu desejo e meu juízo
Por fim nessa penúria, e essa tristeza...

O hálito que a brisa em mim bafeja
Das tardes, nos meus vícios costumeiros,
Nas horas pensativas, derradeiras,
Inflama os meus pálidos desejos.

É nessas horas que eu reflito em tudo,
Nem vejo o mar defronte de meus olhos,
O mundo é minha alma em que estou mudo.

Penso na vida, penso no amor,
Que amor há em mim? Triste fadário,
E o amor é a tristeza e meu calvário.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 25/09/2009
Alterado em 25/09/2009


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