Altoé, Geraldo

POESIAS

Textos

NINGUÉM SABE O QUE SENTIMOS



Eu estou triste como é triste o pio
De um mocho num recôncavo sombrio.
Que desventura me assinala o medo:
Fatal tormenta de meus vis segredos.

Estou pra morte como um moribundo,
Como a presa ao fio do abatedouro,
Vivendo apenas pra esquecer o mundo,
Do mundo desprezando o ingente  ouro.

Rês que caminha no desfiladeiro,
E um pobre olhar que tem apenas dó,
Vendo minha alma, a pobre caminheira

Seu pranto triste colhera a sós!
Nem sabe ela no seu pesadelo,
Que não há de desatar esse meu nó.

Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 09/09/2009


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