AS FELICIDADES DO AMOR
Em meio ao jardim, quase que a noite Se apaga por completo, é quase dia, O orvalho ainda cai, flores se abriam... Ali eu fui colher rosas, afoito Fitava aquelas cores entre as brumas, E um buquê foi se formando em meus braços Na ceifa de uma flor, depois mais uma, Mais outra, até formar um belo maço. Pensava em meu amor, num doce acaso Muito especial para os amores, Então eu quis chegar levando flores. Eu a vi lá na varanda, estava a espera... E lia-se aos olhares o fulgor De uma doce manhã de primavera.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 14/07/2009
|