CICLO DA VIDA
Deixa-me, pai, seguir o meu caminho, Já não sou mais o filhote lá do mato, Ou as aves que ainda vivem nos seus ninhos. Eu tenho até cabelo no sovaco. E se a rima pareceu dar cor ao vinho, Ali pra quem já viu, cabelo é mato. Um jovem sempre dá o seu jeitinho, Pra que esse blablá de encher o saco? Hoje eu vou sair, e vou sozinho, Se a sorte me punir, eu pago o pato, Mas vou tentar achar o meu caminho, Chegou a minha vez e a minha hora, Só fica em formigueiro as formiguinhas Que a asa não cresceu pra ir embora.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 01/06/2009
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