AS DORES DOS AMORES
Se todas aventuras, se meus fados Trouxerem uma flor pros meus intentos, Se qualquer coisa houver, cujos lamentos Forem o amor, o amor tão desprezado. Eu rendo-me ao ingrato sofrimento. Pelo amor nunca sofri, eu nunca tive... Nessas horas sutis eu experimento Outra ilusão qualquer com quem convivo. Amar é como achar dentro da gente A lavra da maior jóia do mundo. É o amor o mais sublime, o mais ingente, É mais doce que o doce, e mais pungente Quando não se tem, é a mais profunda Das dores que corroem, a mais dolente.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 29/05/2009
Alterado em 29/05/2009 |