A MUSA DO POETA
Quando eu passo e balanço a bunda gostosa Com uma saia curtinha em que se vê quase tudo... Ponho os seios na blusa espremidos, formosos, E os cabelos nos ombros e o olhar de veludo... É com essa bagagem que eu endoido o poeta E ainda o provoco apanhando no chão Um real que deixei ali cair em moeda, Só pra que ele veja o meu lindo bundão. Mas escutem-me bem, sou apenas pra ele... Eu às vezes me envolvo nessas fantasias... E quem sabe com isso eu até possa tê-lo? E a vocês que me viram assim desfilando, Que me tenham o respeito, sou apenas poesia Que o poeta vislumbra quando está delirando.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 28/04/2009
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