ONDE MORA A POESIA
Tu em meu peito é que moras... Tu deliras e choras Dentro de mim... Quando a dor me acerta, É a tua mão que aperta O meu coração... É o teu canto que exala O amor que embala Minha tarde feliz. Tu que espremes meu pranto Quando eu vejo nos campos A beleza da flor. És também meu lamento Quando dói-me lá dentro A ferida do amor.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 12/01/2009
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